quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Mais impostos para o PORTUGUÊS-OE 2012

A extinção de benefícios fiscais, o emagrecimento das deduções e o aumento das taxas de IVA para alguns produtos deixam antever um ano muito difícil. E como se pagar mais impostos já não fosse penoso para a maioria, em caso de erro, o Estado deixará ainda de devolver os impostos pagos a mais pelo contribuinte. Quando o fisco se apercebia, num prazo de 4 anos, de um imposto cobrado indevidamente ou a mais, por exemplo, excesso de IMT, devolvia-o. A partir de 2012, a menos que o contribuinte dê conta dessa incorreção e peça a devolução, não será ressarcido. Tal não significa que deixe de receber o reembolso de IRS. Esteja mais atento ao cumprir as suas obrigações fiscais e, em caso de dúvida, contacte-nos através da nossa linha específica (ver Contactos). Lamentamos esta alteração legislativa que em nada vem melhorar a relação entre o Estado e os contribuintes. IRS Subsídio de refeição Em 2011, o subsídio de refeição até € 6,41 está isento de imposto, se for pago em dinheiro, e até € 7,26, se entregue em senhas de refeição. Para fixar estes montantes, o Governo usa um valor de referência – este ano, de € 4,27 – que é depois majorado em 50% ou 70%, consoante o subsídio seja atribuído em dinheiro ou vales de refeição. No próximo ano, esta majoração será reduzida para 30% e 60%, respetivamente. Resultado: se o valor de referência se mantiver em € 4,27, os montantes máximos não sujeitos a IRS descem para € 5,55 (em dinheiro) e € 6,83 (em senhas de refeição). Esta medida não implica que as entidades patronais reduzam o valor do subsídio dos trabalhadores; mas se pagarem o mesmo montante que em 2011, uma parte passará a ser considerada rendimento de trabalho dependente e sujeita a imposto. Assim, quem continuar a receber € 7,26 em senhas de refeições, terá de declarar € 0,43 como rendimento da categoria A. Profissões de desgaste rápido Até agora, os mineiros, pescadores e outros profissionais de desgaste rápido podiam deduzir na totalidade os prémios de seguros. Em 2012, a dedução passa a estar limitada a € 2096,10, ou seja, a 5 vezes o indexante de apoios sociais (IAS). Pensões Em 2011, os pensionistas beneficiavam de uma dedução específica de € 6000, ou seja, só o rendimento remanescente ficava sujeito a imposto. Segundo a proposta do Orçamento do Estado para 2012, essa dedução desce para € 4104 (a mesma dos trabalhadores por conta de outrem). Na prática, haverá mais pensionistas com rendimentos mais baixos a pagar imposto. Mas, tal como os trabalhadores por conta de outrem, os pensionistas com rendimentos líquidos até € 8148 não pagam IRS. Mais-valias de bens mobiliários A taxa de imposto sobre as mais-valias de ações, obrigações e de outros valores mobiliários sobe de 20 para 21,5 por cento. Deduções à coleta Até 2011, a dedução das despesas, por exemplo, de saúde e de educação, tinham limites próprios, independentemente do rendimento do contribuinte. Em 2012, serão criados tetos máximos para o conjunto das deduções à coleta – saúde, educação e formação, encargos com lares, e benefícios fiscais. Tal como este ano, os benefícios fiscais continuarão abrangidos por outro limite máximo. Quanto mais elevados os rendimentos do agregado, menos despesas poderá deduzir. Como demonstra o quadro, os contribuintes dos dois últimos escalões não terão direito a qualquer dedução. Estes limites são, no entanto, majorados em 10% por cada dependente ou afilhado civil (que não seja sujeito passivo de IRS). Por exemplo, quem tiver um filho e estiver no terceiro escalão, poderá deduzir até € 1375 (em vez de 1250 euros). Não há limites para os contribuintes dos dois primeiros escalões, mas como estes têm rendimentos tão baixos, bastam as deduções à coleta por composição do agregado familiar, para não pagarem imposto. Como tal, é irrelevante o “sem limite”: se não pagam imposto também não o podem recuperar. Rendimento coletável (euros) Pode deduzir até... (euros) Até 4 898 sem limite 4 898,01 a 7 410 sem limite 7 410,01 a 18 375 1250 18 375,01 a 42 259 1200 42 259,01 a 61 244 1150 61 244,01 a 66 045 1100 66 045,01 a 153 300 0 Mais de 153 300 0 Seguros de saúde Até 2011, os solteiros podiam deduzir prémios até € 65, e os casados até 130 euros. Em 2012, os limites descem para € 50 e € 100, respetivamente, acrescendo a estes valores € 25 por cada dependente. Despesas de saúde Os encargos com a saúde também sofrem um corte significativo. Se até agora podia deduzir 30% das despesas isentas de IVA ou sujeitas à taxa de 6%, em 2012, só poderá deduzir 10% e até 838,44 euros. As contas são simples: para uma despesa de € 1000, por exemplo, a dedução cai de 300 para 100 euros. Aquele limite é aumentado em € 125,77 por cada dependente, desde que o agregado tenha três ou mais filhos e todos com despesas de saúde. Habitação Os encargos com a compra de casa própria e permanente também não escapam aos cortes. Quem tem crédito à habitação deixa de deduzir os encargos com a amortização do capital. Só a dedução dos juros passa a ser possível e a percentagem dedutível desce de 30 para 15 por cento. Mesmo esta dedução será gradualmente reduzida até desaparecer por completo em 2016. Assim, se em 2012 o fisco permite deduzir € 591, em 2013 terá apenas em conta 75% deste montante, em 2014 considerará 50% e, em 2015, 25% (os € 591 podem ser majorados em função dos rendimentos sujeitos a IRS e da classe ambiental do imóvel). A proposta de Orçamento do Estado propõe que a dedução das despesas com o crédito à habitação só possa ser aproveitada por quem comprar casa até ao final deste ano; quem o fizer em 2012, já nada poderá deduzir. O fim da dedução também se aplica aos imóveis arrendados – a diferença está na data, adiada para 2018. Em 2013, os arrendatários podem deduzir 85% de € 591, 70% em 2014, 55% em 2015, 40% em 2016 e 25% em 2017 (os € 591 podem ser majorados em função dos rendimentos sujeitos a IRS e da classe ambiental do imóvel). Pensões de alimentos Cada contribuinte poderá continuar a deduzir 20% dos encargos, mas, para o ano, com um limite de € 419,22 mensais por beneficiário, ou seja, até € 5030,64 anuais. Na prática, este montante não poderá ser usufruído na totalidade devido ao teto máximo definido para o “bolo” das deduções à coleta (ver quadro em cima). Estas despesas só podem ser deduzidas se impostas por sentença judicial ou acordo homologado. Tutela partilhada A proposta de Orçamento regula, pela primeira vez, as questões fiscais da tutela partilhada, respondendo a antigas exigências da DECO. Quando as responsabilidades parentais são exercidas pelos dois progenitores, as deduções à coleta pessoalizantes, as relativas aos dependentes com deficiência, os prémios de seguros, as despesas de saúde e educação, os encargos com lares e os benefícios fiscais são reduzidas em 50 por cento. Se a responsabilidade é partilhada, faz sentido que as despesas também o sejam. Até aqui, os pais tinham de repartir os filhos pelas declarações de IRS quando havia mais de um, ou, quando só havia um dependente, mencioná-lo apenas numa das declarações. Agora, ambos podem declarar as despesas com o filho, mas o valor das deduções é reduzida em 50%, ou seja, o teto é “dividido” pelos dois pais. Portadores de deficiência Apesar de se ter falado no fim das isenções para contribuintes com deficiência, nada mudou relativamente a 2011. Em 2012, 90% dos seus rendimentos estarão sujeitos a imposto, e a parte excluída de tributação não pode exceder € 2500 por categoria de rendimentos. Taxa adicional Aos contribuintes com rendimento sujeito a imposto superior a € 153 300 anuais (depois de retiradas as deduções específicas) será aplicada uma taxa adicional de IRS de 2,5 por cento. Taxas e escalões de IRS Não sofrem alterações. Sem terem sido atualizadas as tabelas de cálculo de IRS, pelo menos com o valor da inflação prevista, os contribuintes vão ficar prejudicados relativamente a 2011. Energias renováveis e obras de melhoramento térmico Este benefício, já limitado em 2011 pelos tetos aos benefícios fiscais, desaparece por completo em 2012. Deixa, assim, de poder declarar despesas com equipamentos que funcionem com energias renováveis ou com obras de melhoramento térmico. IVA Revolução nas taxas aplicadas a alguns produtos: por exemplo, todas as águas, exceto a da torneira, passam para a taxa intermédia de 13% em vez da reduzida de 6 por cento. Os refrigerantes, como a Coca-Cola, serão taxados a 23 por cento. Automóvel Ter carro também fica mais caro. O imposto sobre veículos (ISV), pago à cabeça no ato da compra, sofre um aumento significativo: 7%, em média. Este aumento é progressivo e penaliza a compra de carros de maior cilindrada, em regra, os mais poluentes. Os automóveis “comerciais”, sujeitos até aqui a 55% do valor do imposto, começam a pagar a totalidade do ISV. O Imposto Único de Circulação (IUC) aumenta, mas pouco acima da inflação prevista (3,6 por cento). Os carros de coleção antigos também passam a pagar este imposto. Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) Coeficiente de localização Oscilará entre 0,4 e 3,5, em vez dos atuais 0,4 a 2. Mantém-se a possibilidade de ser reduzido para 0,35, no caso de habitações dispersas no meio rural. Este coeficiente é definido pelos municípios e é dos que mais impacto têm na avaliação de imóveis, pelo que é provável que as câmaras o aumentem, para compensarem perdas de receita (como a diminuição das transferências provenientes do poder central, também previstas no Orçamento). Caberá ao contribuinte suportar os custos com novos pedidos de avaliação, sempre que o valor da avaliação se mantenha ou aumente. Estes variam entre € 765 e € 3060, consoante a complexidade do processo, o que desincentiva os pedidos de reavaliação. Já tínhamos criticado o preço elevado, bem como o facto de o fisco fazer depender o valor da avaliação da suposta complexidade do processo, que, a nosso ver, não existe. A piorar a situação está agora o aumento do montante a pagar. Taxas Em 2011, os prédios urbanos pagavam entre 0,4% e 0,7% sobre o valor patrimonial tributário, e os prédios urbanos avaliados depois de dezembro de 2003 entre 0,2 e 0,4 por cento. Em 2012, estas percentagens sobem para 0,5% e 0,8% e para 0,3 e 0,5%, respetivamente. Na prática, um imóvel com valor patrimonial tributário fixado em 2010 de € 100 mil pagará, com a taxa máxima (0,5%), € 500 de IMI, em vez dos atuais 400 euros (0,4 por cento). A menos que este excedente seja encaminhado para os cofres do Estado, como dá a entender o Orçamento do Estado, esta será mais uma forma de os municípios compensarem a perda de receitas. As taxas de IMI triplicam para prédios urbanos devolutos há mais de 1 ano e para edifícios em ruínas. Períodos de isenção Os imóveis até € 236 250 ou € 157 500 beneficiavam até agora de 4 ou 8 anos, respetivamente. Em 2012, a isenção só está prevista para habitações até 125 mil euros e estará limitada a 3 anos. Quem tiver rendimentos coletáveis superiores a € 153 300 não pode beneficiar. Ao contrário do anunciado no documento assinado com a Troika, quem já tem isenção vai manter este direito. Estas medidas aplicam-se apenas às aquisições a partir de 1 de janeiro de 2012. IMT Os municípios já não podem “perdoar” o imposto municipal sobre transmissões (IMT) a quem compra habitação. Esta medida, em conjunto com outros incentivos agora revogados pela proposta de Orçamento, eram muitas vezes usados pelos municípios do Interior do país para combater a desertificação. PPR e depósitos Os planos de poupança-reforma (PPR) perderam o interesse como investimento. Apesar de, em teoria, manterem o benefício fiscal, este dificilmente pode ser aproveitado pelos contribuintes. Nas penalizações por resgate fora das condições previstas, voltou-se ao regime de 2010. Assim, os titulares têm de devolver os benefícios auferidos, acrescidos de uma penalização de 10% por cada ano usufruído. Até agora, só uma parte dos rendimentos de certificados de depósito e de depósitos bancários para prazos superiores a 5 anos pagava IRS. O valor oscilava entre 40 e 80%, em função da data de vencimento dos rendimentos. A partir de 2012, a taxa liberatória de 21,5% passa a incidir sobre a totalidade dos montantes depositados, independentemente do prazo. O regime atual mantém-se para as importâncias investidas em aplicações a prazo e em planos de poupança em ações celebrados até à entrada em vigor do Orçamento do Estado. Mas os prazos inicialmente fixados para essas aplicações não podem ser prolongados. Zonas francas da Madeira e ilha de Santa Maria As transferências e operações relacionadas com offshores nas nossas “zonas francas” serão muito penalizadas. Entre outras medidas, alguns benefícios desaparecem ou são reformulados.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Nem dá para acreditar,é preciso ver para crer!....

Bom ó pessoal se existem dúvidas quanto aos surveys este vai deixar-vos de boca aberta e se quiserem de bolso cheio. Quando falamos de surveys temos de estar cientes de uma coisa não vamos enriquecer a custa, mas podemos é obter 1 extra significativo. Vou-vos deixar o link , vão entrar , ler com atenção façam o favor de acreditar no que está mencionado em relação aos prémios, registem-se vejam os videos até ao fim e depois é só falar com os vossos amigos. Sem tretas , eu registei-me julgo que a 05 de Novembro e tenho já uns trocos que se pudesse levantar não fosse o minimo ser $500 (já falta pouco) já o tinha feito. Não interessa mais conversa pois as vezes nestes casos parece que estamos a tentar convencer e não é o caso, leiam sobre e depois façam o que acharem melhor, uma coisa é certa eu vou nesta. http://MixxReq.com?ref=1193439 Cumprimenntos a todos e siga!....

Vergonha Nacional

Agora com o FMI é que vamos ver os "podres" a aparecer e cheirar mal... Isto foi tirado do Tribunal de Contas.......... A DA CÂMARA DE BEJA É IMPRESSIONANTE!!!!! AQUI VOS DEIXO ALGUNS EXEMPLOS DE DÚVIDAS QUE O TRIBUNAL DE CONTAS ENCONTROU NAS DESPESAS PÚBLICAS... 1. ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO ALENTEJO, I. P. Aquisição de 1 armário persiana; 2 mesas de computador; 3 cadeiras c/rodízios, braços e costas altas: 97.560,00€ Eu não sei a quanto está o metro cúbico de material de escritório mas ou estes armários/mesas/cadeiras são de ouro sólido ou então não estou a ver onde é que 6 peças de mobiliário de escritório custam quase 100 000€. Alguém me elucida sobre esta questão? 2. MATOSINHOS HABIT - MH Reparação de porta de entrada do edifício: 142.320,00 € Alguém sabe de que é feita esta porta que custa mais do que uma casa? 3. UNIVERSIDADE DO ALGARVE - ESC. SUP. TECNOLOGIA - PROJECTO TEMPUS Viagem aérea Faro/Zagreb e regresso a Faro, para 1 pessoa no período de 3 a 6 de Dezembro de 2008: 33.745,00 € Segundo o site da TAP a viagem mais cara que se encontra entre Faro-Zagreb-Faro em classe executiva é de cerca de 1700€. Dá uma pequena diferença de 32 000 €. Como é que é possível??? 4. MUNICÍPIO DE LAGOA 6 Kit de mala Piaggio Fly para as motorizadas do sector de águas: 106.596,00 € Pelo vistos fazer um "Pimp My Ride" nas motorizadas do Município de Lagoa fica carote!!! 5. MUNICÍPIO DE ÍLHAVO Fornecimento de 3 Computadores, 1 impressora de talões, 9 fones, 2 leitores ópticos: 380.666,00 € Estes computadores devem ser mesmo especiais para terem custado cerca de 100 000€ cada....Já para não falar nos restantes acessórios. 6. MUNICÍPIO DE LAGOA Aquisição de fardamento para a fiscalização municipal: 391.970,00€ Eu não sei o que a Polícia Municipal de Lagoa veste, mas pelos vistos deve ser Haute-Couture. 7. CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES VINHO TINTO E BRANCO: 652.300,00 € Alguém me explica porque é que a Câmara Municipal de Loures precisa de mais de meio milhão de Euros em Vinho Tinto e Branco???? 8. MUNICIPIO DE VALE DE CAMBRA AQUISIÇÃO DE VIATURA LIGEIRO DE MERCADORIAS: 1.236.000,00 € Neste contrato ficamos a saber que uma viatura ligeira de mercadorias da Renault custa cerca de 1 milhão de Euros. Impressionante... 9. CÂMARA MUNICIPAL DE SINES Aluguer de tenda para inauguração do Museu do Castelo de Sines: 1.236.500,00 € É interessante perceber que uma tenda custa mais ou menos o mesmo que um ligeiro de mercadorias da Renault e muito mais que uma boa casa... E eu que estava a ser tão injusto com o município de Vale de Cambra... 10. MUNICIPIO DE VALE DE CAMBRA AQUISIÇÃO DE VIATURA DE 16 LUGARES PARA TRANSPORTE DE CRIANÇAS: 2.922.000,00 € E mais uma pérola do Município de Vale de Cambra: uma viatura de 16 lugares para transportar crianças custa cerca de 3 milhões de Euros. Upsss, outra vez o município de Vale de Cambra... 11. MUNICÍPIO DE BEJA Fornecimento de 1 fotocopiadora, "Multifuncional do tipo IRC3080I", para a Divisão de Obras Municipais: 6.572.983,00 € Este contrato público é um dos mais vergonhosos que se encontra neste site. Uma fotocopiadora que custa normalmente 7,698.42€ foi comprada por mais de 6,5 milhões de Euros. E ninguém vai preso por porcarias como esta? É DIFÍCIL CORTAR NAS DESPESAS PÚBLICAS... NOTA-SE... ACABÁMOS DE VER ALGUNS EXEMPLOS...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Mais um Chulo!...

 

É SEMPRE A ABRIR!

ISTO AINDA VAI ACABAR POR PROVOCAR UMA REVOLUÇÃO E O PIOR É QUE EM VEZ DE SER UM 25 DE ABRIL ATÉ PODE SER UM 28 DE MAIO. 

Mais uma golpada - Jorge Viegas Vasconcelos despediu-se da ERSE

É uma golpada com muita classe, e os golpeados somos nós....

Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente
de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços
Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem,
poucos devem saber para o que serve.
 
Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo
porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem
maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e
risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregadora, quaisquer reparos,
subsídios ou outros quaisquer benefícios.
 
Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa
com 12 mil euros por mês durante o máximo de doisanos, até encontrar um novo emprego.Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas
você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».

 
E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade
própria!».
 
E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais
12 000 por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador
que se despede e fica a receber seja o que for?
».
 
Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já
respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração
da ERSE foi aprovado pela própria ERSE
». E que, «de acordo com artigo 28 dos
Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao
estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».
 
Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE forem mais vantajosos para os seus
gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.
 
Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde
a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a benção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.


Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público. Mas, voltemos à nossa história...
O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo. 
 
Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE? A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o
sector energético.

E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não.

A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.
 
Ou seja, a ERSE não serve para nada.
Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos
aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte, estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação.
JÁ AGORA FAÇAM LÁ O FAVORZINHO DE PASSAR PARA OS V/AMIGOS


 

 

 

 

 

 

 

 

 



 

 

 

 

 



----- Finalizar mensagem encaminhada -----

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Vejam só este video caseiro, musica com alto grau de dificuldade.

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A GERAÇÃO ENRASCADA

O grande homem é aquele que não perdeu a
candura da sua infância…
Pertenço a uma geração que teve de se
desenrascar
.
Nasci ao som do rufar dos tambores da 2ª
Guerra Mundial. Os clarins e as sirenes faziam o toque de
mais um bombardeamento.
A Santa da minha Mãe, pariu-me de cócoras. Quando se sentiu
muniu-se da tesoura e do baraço e fez tudo sozinha. Chegou por casualidade
uma vizinha e ajudou aos últimos preparativos, talvez um caldo de galinha
velha, que era o prémio de qualquer parturiente. Hoje, as que se rotulam de
rasca
anos, passou a vida a contar-me isto, vezes sem conta.
Aos miúdos, faziam uns calções com uma abertura na retaguarda, e,
quando estivessem
livre e, andava sempre arejado.
Aos dezoito anos, ainda o comboio passava em Mirandela e tive o azar
de fazer cargas e descargas dos vagões para os camiões. Os adubos vinham
em sacos de 100 kg, as pernas tremiam mas tinha que me
mais velhos sabem do que falo, o trabalho era duro incluindo as cegadas,
mas….
à rasca, anunciandoà rasca,àtêm seis meses de licença de parto. Essa vizinha, que durou cento e talà rasca, baixavam-se, o calção abria e fazia-se em escapedesenrascar. Osfazia-se tudo a cantar.
A mesma geração, fez as três frentes da guerra colonial, morreram nove
mil e quinze mil ficaram mutilados e a cair aos bocados, chamam-lhes Heróis,
mas dizem
desenrasquem-se.
O 25 de Abril foi feito por essa mesma geração, bons líderes, povo unido
e
Por fim, a debandada da emigração para toda a Europa, atravessando
montes e vales íamos chegando a todo o lado. Vivíamos em contentores e
barracas, o tacho onde se lavavam as batatas era o mesmo para se lavar o
nariz, mas não nos
Depois veio a geração
de trabalhar.
Agora, dizem ser a geração
arrastam-se anos à volta dos cursos, os parques universitários estão cheios de
carros de luxo, ficam por casa dos Pais até aos trintas e “quem aos vinte não é,
aos trinta não tem, aos quarenta já não é ninguém”.
São uns
uma família, vagueiam de noite, dormem de manhã e a Mãe chama-os para
almoçar. O Pai vai recheando a conta, porque um Pai é um banco
proporcionado pela natureza.
Eu não quero medir tudo pela mesma rasa e acredito muito na
juventude, aconselho-os a que se caírem sete vezes se levantem oito, porque o
Governo está
desenrasca.
Os que cantam, Homens da Luta, é uma luta sem comandantes e o povo
vencido jamais será unido.
desenrascaram-se muito bem.desenrascamos nada mal.rasca. Drogas, rendimentos mínimos e vergonhaà rasca, querem ser todos Doutores,enrascadinhos, não querem assumir a responsabilidade deà rasca, a oposição está enrascada e a juventude não se
Façam pela vida… E, não estejam à espera que o mar arda, para
comer peixe grelhado!...

sábado, 5 de novembro de 2011

Continua a Rir Ah...Ah...Ah..


Um emigrante de Angola chega a Portugal Lisboa!

No seu primeiro dia, decide sair a ver os arredores da sua nova cidade.
Andando rua abaixo em Lisboa, pára a primeira pessoa que vê e diz: 
Obrigado senhor Português por permitir-me estar em este país onde me deram casa e comida grátis, seguro, médico e educação grátis, obrigado.A pessoa sorri e responde: '... Sinto muito mas eu sou ucraniano! 'O Angolano continua rua abaixo e encontra a outro que caminhava na sua direcção e diz: Senhor português, obrigado por este país tão belo que é Portugal.A Pessoa responde: Sinto muito mas eu não sou português sou brasileiro.O Angolano continua o seu caminho pára a seguinte Pessoa que vê na rua cumprimenta-o e diz: Obrigado por este país tão belo que é Portugal.A Pessoa após o cumprimentar diz: Muito bem mas eu não sou português sou Marroquino.O Angolano continua o seu caminho e finalmente vê uma senhora morena e mais ou menos bem vestida que vem a seu encontro e pergunta: Você é Portuguesa? 
A mulher sorri e diz: Não, sou cigana e sou romena.Estranho e confuso o angolano pergunta: Mas onde estão os portugueses? A cigana olha-o de cima abaixo e responde: Espero que a trabalhar para nos sustentar

Vamos rir, to smile , to enjoy,


Cinco cirurgiões discutiam sobre quais os melhores pacientes numa
sala de operações 
  
Dizia o primeiro: 
- Gosto de operar contabilistas porque, quando os abres, todos os órgãos 
estão numerados e ordenados. 
O segundo retorquiu: 
- Sim, mas melhor são os electricistas porque todos os órgãos estão
codificados por cores. Não há qualquer   risco de engano. 
Ao que respondeu o terceiro: 
- Qual quê!!! Os melhores são os bibliotecários. Dentro deles tudo
está ordenado alfabeticamente. 
O quarto cirurgião opinou: 
- Não há como os mecânicos. Eles até já transportam uma reserva dos
órgãos que são necessários substituir. 
Finalmente, disse o quinto: 
- Deixem-me discordar de todos vocês, meus caros companheiros mas, em
minha opinião, os melhores pacientes para operar são os políticos. Não
têm coração, não têm estômago nem tomates. Além disso,  pode-se-lhes
trocar o cérebro com o cú que ninguém dá conta de nada.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

No Mínimo Intrigante!

No Mínimo Intrigante!

É um mistério; ou não!
Este ano vamos experimentar quatro datas incomuns ....
1/1/11, 1/11/11, 11/1/11, 11/11/11 e Tem mais!!!
Pegue os últimos 2 dígitos do ano em que você nasceu mais a
idade que você vai ter este ano e a sua soma será igual a
111 para todos!
Por exemplo: o Johnatan nasceu em 1981 e vai fazer 30 anos. Portanto:    81
+ 30 = 111
ALGUEM EXPLICA O QUE É ISSO ????
É o Ano do dinheiro!!!
Este ano outubro terá 5 domingos, 5 segunda feira e 5 sábados.
Isto acontece uma vez a cada 823 anos.
Estes anos são conhecidos como  'moneybags'.
Passe para 8 boas pessoas e o dinheiro aparece  em 4 dias,
baseado no feng-shui chinês.
Quem parar não recebe; é um mistério...
Bom, eu é que não vou parar...não custa tentar...
------------****

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

APELO NACIONAL

APELO NACIONAL Este Apelo Nacional! Portugal Afundou... (!) Queres que aconteça um milagre económico no nosso país?
Então deixa-te de seguir dissertações de economistas ao serviço de interesses, que não os nossos! Não te deixes mais manipular pelo marketing!
Faz aquilo que os políticos, por razões óbvias, não te podem recomendar sequer, mas que individualmente podes fazer:
Torna-te
PROTECCIONISTA da nossa economia! Para isso:
1.
Experimenta trocar, temporariamente, a McDonalds, ou outra qualquer cadeia de fast food, pela tradicional tasca portuguesa. Experimenta trocar a Coca-cola à refeição, por uma água, um refrigerante, ou uma cerveja sem álcool, fabricada em Portugal.
Experimenta comprar preferencialmente produtos fabricados em Portugal. Experimenta começar pelas idas ao supermercado (carnes, peixe, legumes, bebidas, conservas, preferencialmente, nacionais). 2.
Lê com atenção e reencaminha para que sejamos muitos a ter esta atitude! Portugal afundou, somos enxovalhados diariamente por considerações e comentários mais ou menos jocosos vindos de várias paragens, mas em particular dos países mais ricos. Confundem o povo português com a classe política incompetente e em muitos casos até corrupta que nos tem dirigido nos últimos anos e se tem governado a si própria.
Olham-nos como um fardo pesado incapaz de recuperar e de traçar um rumo de desenvolvimento.
Agora, mais do que lamentar a situação de falência a que Portugal chegou, e mais do que procurarmos fuzilar os responsáveis e são muitos, cabe-nos dar a resposta ao mundo mostrando de que fibra somos feitos para podermos recuperar a nossa auto-estima e o nosso orgulho.
Nós seremos capazes de ultrapassar esta situação difícil. Vamos certamente dar o nosso melhor para dar a volta por cima, mas há atitudes simples que podem fazer a diferença.
Adia por 6 meses a 1 ano todas as compras de produtos estrangeiros, que tenhas planeado fazer, tais como automóveis, TV e outros electrodomésticos, produtos de luxo, telemóveis, roupa e calçado de marcas importadas, férias fora do país, etc., etc... O desafio é durante seis meses a um ano evitar comprar produtos fabricados fora de Portugal. Fazer o esforço, em cada acto de compra, de verificar as etiquetas de origem e rejeitar comprar o que não tenha sido produzido em Portugal, sempre que existir alternativa. Desta forma estaremos a substituir as importações que nos estão a arrastar para o fundo e apresentaremos resultados surpreendentes a nível de indicadores de crescimento económico e consequentemente de redução de desemprego. Há quem afirme que bastaria que, cada português, substituísse em somente 100 euros mensais as compras de produtos importados, por produtos fabricados no país, para que o nosso problema de falta de crescimento económico ficasse resolvido.
Representaria para a nossa indústria, só por si, um acréscimo superior a 12.000.000.000 de euros por ano, ou seja uma verba equivalente à da construção de um novo aeroporto de Lisboa e respectivas acessibilidades, a cada 3 meses!!!
Este comportamento deve ser assumido como um acto de cidadania, como um acto de mobilização colectiva, por nós, e, como resposta aos povos do mundo que nos acham uns coitadinhos incapazes.
Os nossos vizinhos Espanhóis há muitos anos que fazem isso. Quem já viajou com Espanhóis sabe que eles, começam logo por reservar e comprar as passagens, ou
pacote, em agência Espanhola, depois, se viajam de avião, fazem-no na Ibéria, pernoitam em hotéis de cadeias exclusivamente Espanholas (
Meliá, Riu, Sana ou outras), desde que uma delas exista, e se encontrarem uma marca espanhola dum produto que precisem, é essa mesma que compram, sem sequer comparar o preço (por exemplo em Portugal só abastecem combustíveis Repsol, ou Cepsa). Mas, até mesmo as empresas se comportam de forma semelhante! As multinacionais Espanholas a operar em Portugal, com poucas excepções, obrigam os seus funcionários que se deslocam ao estrangeiro a seguir estas preferências e contratam preferencialmente outras empresas espanholas, quer sejam de segurança, transportes, montagens industrias e duma forma geral de tudo o que precisem, que possam cá chegar com produto, ou serviço, a preço competitivo, vindo do outro lado da fronteira. São super proteccionistas da sua economia! Dão sempre a preferência a uma empresa ou produto Espanhol! Imitemo-los nós no futuro! Passa este texto para todos os teus contactos para chegarmos a todos os portugueses.
Quando a onda pegar, vamos safar-nos.
Será um primeiro passo na direcção certa!

DIVULGAR…

Dor de cabeça masculina!!!

Afinal… era tão simples…!

Um tipo que sofria de uma dor de cabeça crónica infernal foi ao médico que, depois dos exames da praxe, lhe disse:
- 'Meu caro, tenho uma boa e outra má notícia. A boa, é que posso curá-lo dessa dor de cabeça para sempre. A má notícia é que para fazer  isso preciso castrá-lo! Os seus testículos estão pressionando a espinha, e essa pressão provoca uma dor de cabeça infernal. Para aliviar o sofrimento, preciso removê-los'.
O tipo levou um choque, e caiu em depressão.Passou dias meditando.
Indagava se havia alguma coisa pela qual valesse a pena viver.
Não teve outra escolha a não ser submeter-se à vontade do bisturi.

Quando deixou o hospital, pela primeira vez, depois de 20 anos, não sentia dor de cabeça. No entanto, percebeu que uma parte importante  de seu corpo estava faltando.
Enquanto caminhava pelas ruas notou que era um homem diferente, e  que poderia ter um novo começo.
Avistou uma loja de roupas masculinas de classe e...
- 'É disto que eu preciso', disse para si mesmo.
- 'Quero um fato novo', pediu ao vendedor.
O vendedor, alfaiate de idade avançada, deu uma olhadela, e falou:
- 'Vejamos... é um 44   longo'.
O tipo riu:
- 'É isso mesmo, como é que o senhor soube? '
- 'Estou no ramo há mais de 60 anos', respondeu o alfaiate.

Experimentou o fato, que lhe caiu muito bem. Enquanto se admirava  no espelho, o alfaiate perguntou:
- 'Que tal uma camisa nova? '
Ele pensou por alguns instantes:
- 'Claro'.
O alfaiate olhou e disse:
- '34 de manga, e 16 de pescoço'.
E ele pasmado:
- 'Mas, é isso mesmo, como pôde adivinhar? '
- 'Estou no ramo há mais de sessenta anos', disse.
Experimentou a camisa e ficou satisfeito.

Enquanto andava pela loja, o alfaiate sugeriu-lhe:
- 'Que tal uma cueca nova? '
- 'Claro'.
O alfaiate olhou seus quadris, e disse:
- 'Vejamos... Acho que é 36'.
O gajo soltou uma gargalhada.
- 'Desta vez, enganou-se. Uso o tamanho 34 desde os 18 anos de idade'.
O alfaiate sacudiu a cabeça:
- Você não deve usar 34. O tamanho 34 pressiona-lhe os testículos contra a espinha, e essa pressão vai provocar-lhe uma dor de cabeça infernal...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

ACIDENTES EM AUTO-ESTRADAS - AVISO

A crise ou outro conto curto ! NADA CONTRA OS ECONOMISTAS

A crise ou outro conto curto!
A crise

Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros-quentes.

Não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia e
vendia os melhores cachorros-quentes da região.

Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela
estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e
gostava.

As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão
e as melhores salsichas.

Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande
quantidade de fregueses.

O negócio prosperava...

Os seus cachorros-quentes eram os melhores!

Com o dinheiro que ganhou conseguiu pagar uma boa escola ao filho.

O miúdo cresceu e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.

Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai
continuava com a vida de sempre, vendendo cachorros-quentes feitos com
os melhores ingredientes e gastando dinheiro em cartazes, e teve uma
séria conversa com o pai:

- Pai, não ouve rádio? Não vê televisão? Não lê os jornais? Há uma
grande crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Há que
economizar!

Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou: Bem,
se o meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais,
vê televisão e internet, e acha isto, então só pode ter razão!

Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e,
é claro, pior).

Começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores).

Para economizar, deixou de mandar fazer cartazes para colocar na estrada.

Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.

Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram
caindo, caindo até chegarem a níveis insuportáveis.

O negócio de cachorros-quentes do homem, que antes gerava recursos... faliu.

O pai, triste, disse ao filho: - Estavas certo filho, nós estamos no
meio de uma grande crise.

E comentou com os amigos, orgulhoso: - 'Bendita a hora em que pus o
meu filho a estudar economia, ele é que me avisou da crise...'

VIVEMOS NUM MUNDO CONTAMINADO DE MÁS NOTíCIAS E SE NÃO TOMARMOS O
DEVIDO CUIDADO, ESSAS MÁS NOTICIAS INFLUENCIAR-NOS-ÃO AO PONTO DE NOS
ROUBAREM A PROSPERIDADE.

O texto original foi publicado em 24 de Fevereiro de 1958 num anúncio da Quaker State Metals Co

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Activado o Controlo por Radar na Via Verde

Pagamento de COUVERTS em Portugal pode levar a coima até 35 mil euros

Redução de vencimentos: texto lucidodo Prof. Luis Menezes Leitão, da Fac de Direito deLx

Na Coreia do Norte???
Esta doeu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Redução de vencimentos: um texto lucido do Prof. Luis Menezes Leitão, da Faculdade de Direito de Lisboa, a fazer furor na blogoesfera...
por Luís Menezes Leitão


Fico perfeitamente siderado quando vejo constitucionalistas a dizer que não há qualquer problema constitucional em decretar uma redução de salários na função pública. Obviamente que o facto de muitos dos visados por essa medida ficarem insolventes e, como se viu na Roménia, até ocorrerem suicídios, é apenas um pormenor sem importância. De facto, nessa perspectiva a Constituição tudo permite.

É perfeitamente constitucional confiscar sem indemnização os rendimentos das pessoas.

É igualmente constitucional o Estado decretar unilateralmente a extinção das suas obrigações apenas em relação a alguns dos seus credores, escolhendo naturalmente os mais frágeis. E finalmente é constitucional que as necessidades financeiras do Estado sejam cobertas aumentando os encargos apenas sobre uma categoria de cidadãos.

Tudo isto é de uma constitucionalidade cristalina. Resta acrescentar apenas que provavelmente se estará a falar, não daConstituição Portuguesa, mas da Constituição da Coreia do Norte.

É por isso que neste momento tenho vontade de recordar Marcello Caetano, não apenas o último Presidente do Conselho do Estado Novo, mas também o prestigiado fundador da escola de Direito Público de Lisboa. No seu Manual de Direito Administrativo, II, 1980, p. 759, deixou escrito que uma redução de vencimentos "importaria para o funcionário uma degradação ou baixa de posto que só se concebe como grave sanção penal". Bem pode assim a Constituição de 1976 proclamar no seu preâmbulo que "o Movimento das Forças Armadas [...) derrubou o regime fascista".

Na perspectiva de alguns constitucionalistas, acabou por consagrar um regime constitucional que permite livremente atentar contra os direitos das pessoas de uma forma que repugnaria até ao último Presidente do Estado Novo.

Diz o povo que "atrás de mim virá quem de mim bom fará".

Se no sítio onde estiver, Marcello Caetano pudesse olhar para o estado a que deixaram chegar o regime constitucional que o substituiu, não deixaria de rir a bom rir com a situação.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Como Cobrar, Receber E Deixar O Devedor Encantado

A criatividade para atrair clientes tem sido sempre o maior desafio do mercado. Todos querem e precisam cada vez mais gerar atrativos para conquistar o consumidor de uma forma geral. Vender produtos e serviços atingindo a satisfação plena do seu público-alvo é o objetivo constante e o êxito deste objetivo sempre é alcançado por aqueles que mais investem na capacitação, no treinamento, na motivação de toda equipe envolvida no processo de qualquer organização. A meta é o “CLIENTE ENCANTADO” e o resultado sempre reflete no crescimento do faturamento das empresas. Então, por que na hora de vender todos procuram conquistar e na hora de cobrar preferem maltratar?

Existe uma máxima que diz: “A venda termina no recebimento”, e sendo isto verdadeiro, deveríamos aplicar o marketing também para cobrar e não somente para vender. Nas palestras sobre “COMO COBRAR & RECEBER”, percebo que os participantes envolvidos na área de Cobrança esperam sempre sugestões e dicas que aumente a punição ao devedor, que o Código de Defesa do Consumidor protege demais o devedor, e eles não podem sequer deixar recados com outras pessoas quando estão fazendo as cobranças. Muitos não se conformam em ter de cobrar sem poder ser mais SEVERO, sem a PRESSÃO. Acham que essas são as únicas armas que funcionam na cobrança.

Estão enganados, estão limitados, estão ultrapassados. A truculência ainda existe, mas está com seus dias contados. Quem não observar as mudanças e não se adaptar continuará com seus índices de inadimplência crescendo sempre. Os modelos de cartas de cobranças, por exemplo, continuam praticamente os mesmos há décadas, e criar atrativos para motivar a manifestação do devedor tem sido um exercício quase que inexistente no contexto da maioria dos dirigentes de cobranças. Este paradigma precisa ser mudado. Precisamos perceber que o dinheiro do consumidor é “migrado” para pagar juros e esses juros sempre são superiores ao valor do produto.

Precisamos perceber que as ofertas de consumo em praticamente todos os segmentos do mercado conduzem o consumidor para comprar somente a crédito. Precisamos perceber que este crédito é financiado e manipulado pelo nosso sistema financeiro que é o mais caro do mundo, portanto, as causas da elevação da inadimplência são muitas. É sempre muito fácil para os dirigentes de cobrança, que além de não analisar esses e outros aspectos motivadores do endividamento, utilizam fórmulas ultrapassadas para recuperar seus créditos vencidos e tentam justificar o insucesso chamando o devedor de caloteiro!

Vamos usar as técnicas de vender também para cobrar. Vamos inovar com o marketing na cobrança. Imagine um cliente devendo para a sua empresa e você envia uma carta de parabéns pela passagem de seu aniversário, desejando-lhe muitos anos de vida, prosperidade e que a empresa confia que ele vai o mais breve possível negociar e pagar sua pendência financeira. Esta é uma carta de “cobrança” diferente em uma data significativa para qualquer pessoa. Com certeza, este inadimplente se tornará um DEVEDOR ENCANTADO e sua empresa certamente será entre as outras que ele esteja devendo a primeira a ser procurada.

Este é apenas um exemplo de como podemos conquistar, encantar, seduzir e criar comprometimento do devedor de hoje que pode voltar a ser um consumidor consciente amanhã.

Abraços

Viagens a Preços Incriveis

Destinity